Quatro dias após o recesso, Câmara fica vazia
No quarto dia após o fim do recesso de julho, a Câmara Federal está vazia, apesar de ser uma quinta-feira — quando salas de comissões e o plenário costumam ficar lotados de parlamentares e assessores debatendo propostas e negociando acordos.
Hoje (8), após a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Reforma da Previdência e da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o ambiente era outro. O plenário não teve sessão deliberativa (aquela em que se discute e vota projetos).
Pela manhã houve uma sessão solene em Homenagem aos 98 Anos de Fundação da Convenção Interestadual de Ministros e Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus Fundada no Brasil.
Às 17h, a Câmara contabilizava presença de 169 parlamentares, dos 513 eleitos.
O registro indica que os deputados bateram ponto e podem estar pelos gabinetes, não necessariamente no plenário.
Naquele horário, o deputado Boca Aberta (PROS-PR) discursava pela tribuna sob as vistas de outros quatro colegas.
O ambiente é completamente diferente dos primeiros dias da semana, em que ministros e secretários de Jair Bolsonaro (PSL) circulavam pela Casa ajustando detalhes para aprovar a PEC da Previdência.
Nas sessões de terça-feira e quarta-feira, em que o texto foi aprovado, o plenário ficou lotado com quórum próximo a 500 deputados.
Hoje, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi pessoalmente ao Senado entregar o projeto.
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